Não. A popular “orelha de abano” é o motivo mais comum para a realização da otoplastia. Trata-se de um conjunto de alterações que projeta as orelhas desproporcionalmente para longe da cabeça, fazendo com que pareçam mais abertas. Mas a otoplastia pode também corrigir o tamanho das orelhas, deformações traumáticas e o lóbulo – quando projetado para frente, ou mesmo se rasgado pelo uso de brincos e piercings.
As crianças que são boas candidatas à cirurgia do ouvido são: -Saudável, sem doença com risco de vida ou infecções crônicas não tratadas do ouvido -Geralmente com 5 anos de idade ou quando a cartilagem da orelha de uma criança é estável o suficiente para correção -Cooperativa e siga bem as instruções -Capaz de comunicar seus sentimentos e não expressar objeções quando a cirurgia é discutida
Adolescentes e adultos que são bons candidatos à cirurgia do ouvido são: -Indivíduos saudáveis que não têm uma doença com risco de vida ou condições médicas que podem prejudicar a cura -Indivíduos com uma perspectiva positiva e objetivos específicos em mente para cirurgia do ouvido -Não fumantes
Habitualmente sim porém não obrigatoriamente. As variantes da anatomia que resultam na proeminência das orelhas são hereditárias, porém não se manifestam em todas as pessoas que têm na sua carga genética a predisposição. No entanto, o mais comum é que as pessoas tenham vários familiares com o mesmo problema.
Recomendo fazer a cirurgia a partir de cinco anos de idade, quando a cartilagem das orelhas já atingiu praticamente seu tamanho total. A avaliação será individualizada para cada paciente e família. Ressalto que no caso de crianças pequenas é interessante que atuemos antes da formação da auto-imagem e pressões sociais que podem influenciar negativamente a criança. A realização em jovens e adultos também é muito comum.
É normal haver desconforto logo após a cirurgia, sendo o mesmo controlado com medicação para dor. Pode haver sensação de coceira sob as ataduras. É importante que as mesmas permaneçam intactas e não sejam removidas exceto por nossa equipe. Se esta recomendação não for seguida, pode resultar na perda de parte da correção, sendo necessária nova cirurgia.
Sim. O paciente fica com ataduras por volta de 24 a 48 horas após a cirurgia e, depois, usa uma faixa para proteger a orelha, na primeira quinzena do pós-operatório. O uso noturno será pouco mais prolongado.
A otoplastia oferece resultados quase imediatos em casos de orelhas em abano, visíveis tão logo os curativos que sustentam o novo formato do ouvido são removidos.
Não. Como a orelha posiciona-se permanentemente próxima à cabeça, as cicatrizes cirúrgicas são escondidas atrás da orelha ou em suas dobras naturais.
Sim. Orelhas proeminentes são características salientadas na negativa prática do bullying, especialmente entre crianças em idade escolar e adolescentes, e também razão para a insatisfação com a própria imagem em adultos de variadas idades. Sua harmonização é altamente importante para a qualidade da autoestima e bem-estar.
Esses riscos e outros serão discutidos completamente antes do seu consentimento. Lembre-se que a escolha do medico é fundamental para diminuição dos riscos cirúrgicos. portanto é fundamentar escolher um cirurgião plástico que tenha treinamento especifico e seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Fiz especialização com o grupo de Microcirurgia Reconstrutiva da Cirurgia Plástica do HC (reconhecido como o mais importante grupo em nosso país). Sou membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
- Sangramento (hematoma);
- Assimetria;
- Infecção;
- Má cicatrização;
- Alteração na sensibilidade da pele;
- Contornos irregularidades na pele;
- Descoloração da pele/inchaço;
- Riscos da anestesia;
- Cicatrizes;
- Alergias à fita, ao material de sutura, a colas, a produtos derivados do sangue, a preparos tópicos ou a agentes injetados;
- Dor, que pode perdurar;
- Possibilidade de novo procedimento cirúrgico.
É PROIBIDO pelo Conselho Federal de Medicina (através da resolução 1.836/2008) divulgar informações sobre preços e custos de tratamentos sem avaliação prévia para evitar que os pacientes sejam vítimas de cirurgiões e clínicas que atuam de maneira anti-ética, que vendem tratamentos antes mesmo de saber se as pessoas que os procuram terão benefícios com eles ou se é o melhor para elas.
Outro motivo importante é que dependendo de cada paciente, cirurgias semelhantes podem ter custos diferentes. Isso inclui necessidade ou não de próteses (além de características de marca, modelo e textura), necessidade de tratamentos adicionais ou complementares para ter um bom resultado e onde a cirurgia será realizada.
Todos esses fatores influenciam no valor final de uma cirurgia.